07/11/2011

Empate com sabor agridoce




Num jogo sem luz, mas com grande chama, Sp.Braga e Benfica acabaram por repartir os pontos, empatando a uma bola. Neste encontro, a obtenção de uma vitória revelava-se fundamental para ambas as equipas e, por isso, o resultado final acaba por ter um sabor agridoce. Porém, a equipa da Luz saiu com o consolo de se manter no topo da tabela classificativa, partilhando esse posto com o F.C. Porto




Análise ao jogo

Durante a primeira parte do encontro, marcada pelas três longas interrupções e por um ritmo de jogo naturalmente baixo, viu-se um Benfica, claramente, amorfo e não muito em empenhado em assumir o jogo. Do lado do Sp. Braga a vontade era grande, mas nas pernas ainda se fazia notar o desgaste, causado pelo jogo a meio da semana, a contar para a Liga Europa. A primeira parte foi, portanto, muito pobre, mas no seu último minuto (contabilizando já o anómalo tempo de compensação), através de uma grande penalidade cobrada por Lima, o Braga chegou à vantagem.

Com o início da segunda parte adivinhava-se um Benfica mais aguerrido mas, embora tenha sido notória uma mudança de atitude, a verdade é que o Braga continuou a demonstrar mais querer. Com Hugo Viana, que rubricou uma excelente exibição, a tomar o leme, a equipa arsenalista ia pautando os ritmos da partida.

Na equipa do Benfica vários jogadores com um rendimento muito abaixo do que lhes é habitual, nomeadamente Cardozo, que foi sucessivamente anulado pela defensiva bracarense. Com uma única excepção, quando com um bom cabeceamento levou algum perigo às redes defendidas por Quim.

Insatisfeito, Jorge Jesus promoveu alterações na equipa, lançando no encontro Rodrigo. Este provou que deveria ter sido opção inicial, pois do seu pé esquerdo saiu o remate que Douglão acabou por desviar para o fundo das redes. Estava feito o empate.

A partir desse momento, o Benfica mostrou ter capacidades para sair de Braga com os três pontos. A irreverência de Nolito e a objectividade de Bruno César, deram aos encarnados um novo fôlego.

No entanto, o jogo haveria mesmo de terminar com o empate. De notar que Nuno Gomes nem saiu do banco e ressalvar que Pedro Proença, árbitro da partida, esteve bem na marcação da grande penalidade, a favor do Sp. Braga.

Este foi um jogo envolto novamente em polémicas e picardias entre dirigentes e atletas, o que fará com que esta semana que se segue vá, certamente, ser marcada por queixas e acusações.


 Tragam um gerador!

Este foi sem dúvida um jogo atípico. Três falhas na luz do Estádio Axa, o que levou a outras tantas interrupções, e mais de meia hora de tempo de descontos na primeira parte. Algo extremamente incomum numa partida de futebol, pelo menos nos tempos modernos.
Mas para um grande mal um pequeno remédio foi suficiente. Tudo foi resolvido com o recurso a gerador, fornecido pela Câmara Municipal de Braga. Este fez com que a situação se estabilizasse, tendo o segundo tempo decorrido sem quaisquer falhas.
Depois do apito final do árbitro alguns problemas eléctricos ainda persistiam, o que fez com que vários elevadores do estádio tenham ficado inoperacionais. A equipa do Benfica queixou-se ainda da falta de água quente nos balneários, porém, neste caso, a luz aqui não parece ter sido a responsável.

Porto empata em Olhão


Em jogo a contar para a 10ª jornada, o F.C. Porto saiu do Algarve com um ponto somado e deixou à mercê do Benfica a liderança da Liga Zon Sagres.

Depois de ter perdido, a meio da semana, com o Apoel, num encontro a contar para a Liga dos Campeões, a equipa portista não foi este Sábado além de um empate em Olhão. Para este jogo Vítor Pereira promoveu duas alterações no onze inicial, tendo James Rodriguez regressado à titularidade e Maicon, face às lesões de Fucile e Sapunaru, ter sido adaptado a lateral-direito.